A Cryptolepis sanguinolenta
É uma planta da família Asclepiadaceae, subfamília Periplocoideae, gênero Cryptolepis. Com 20 espécies diferentes, a Cryptolepis sanguinolenta tem como região primordial de ocorrência a África intertropical, preferencialmente países voltados para o Atlântico seguindo pela África Central até Angola.
A Cryptolepis sanguinolenta possui atividade biológica hipoglicemiante, antifúngica e antibacteriana,bloqueadora alfa-adrenérgica, antimuscarínica, antitumoral e antimalarial.
A Malária
A malária é uma doença tropical e parasitária que tem como agente etiológico o Plasmodium sp. É a doença parasitária que mais causa problemas sociais e econômicos no mundo, atinge mais de 90 países, entre 300 a 500 milhões de pessoas são infectadas por ano e um milhão chegam a óbito. No Brasil, a malária registra por volta de 500 mil casos por ano.
As estruturas químicas antimalariais mais difundidas e utilizadas no tratamento da doença são quinina, primaquina, mefloquina e cloroquinina, porém em algumas regiões equatoriais onde há ocorrência endêmica da doença foi documentado a resistência do Plasmodium às drogas antimalariais mais comuns.
Aplicações
A Cryptolepis sanguinolenta possui um princípio ativo com atividade antimalarial, o alcalóide quindolina.
O produto PHYTO-LARIA é um chá constituído de várias partes desta planta.
Este fitoterápico pode ser introduzido no Brasil com muitas vantagens relacionadas ao combate da malária, associado ou não a artemisinina, artesunato de sódio e aos derivados quinolínicos, tais como: mefloquina e cloroquina.
Com a introdução desta planta no Brasil ou através da importação do chá PHYTO-LARIA, seriam beneficiadas as populações de áreas endêmicas, empresas exploradoras de minério e petróleo na região amazônica.
Em razão da sazonalidade da colheita da Cryptolepis sanguinolenta na África, as concentrações do alcalóide quindolina, devem ser obrigatoriamente monitoradas durante todo o período de consumo no Brasil deste fitoterápico. Em função da possibilidade de fraudes neste produto comercial, as quais poderiam ocorrer através da adição de plantas sem atividade antimalarial no sachê.
O LASAPE propõe um controle de qualidade do fitoterápico PHYTO-LARIA, produzido em Ghana, através da utilização de técnicas de cromatografia gasosa acopladas a espectrometria de massas, utilizando um padrão o alcalóide natural quindolina, sintetizado neste laboratório.
Consulte a Consultoria Tecnológica para maiores informações.