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Informações Básicas

Os Marcadores Químicos do Lasape

O desenvolvimento de marcadores químicos pelo Lasape passa pelo processo de produção e síntese de corantes fluorescentes não comerciais, que possuem a capacidade de emissão de diferentes cores no visível quando iluminados por uma luz ultravioleta na presença de diferentes tipos de solvente (solvatocromismo positivo). Por exemplo, com a adição do solvente hexano iremos obter uma colaração verde nos resíduos, após a evaporação deste solvente, seguido da adição de diclorometano podemos observar a cor vermelha, etc.

Marcadores Químicos possuem uma ampla gama de aplicações sendo:

  • Combate aos crimes de extorsão e sequestro - marcação de cédulas de dinheiro com tinta invisível;
  • Marcação de documentos confeccionados com papel moeda utilizando tinta invisível;
  • Marcação de embalagens de produtos confeccionados com polietileno de alta densidade (PEAD) através de corantes fluorescentes;
  • Marcação de munições de armas de fogo.
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Marcadores químicos em PEAD (Polietileno de Alta Densidade).

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Em papel moeda.

Marcação de munições

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Após um disparo de arma de fogo os projéteis se deformam ou se fragmentam dificultando a análise balística e remoção (se houver vítima). A marcação da munição permite diferenciar com precisão um suicídio, de um acidente, ou homicídio, além da marcação de vítimas envolvidas com o disparo de curta ou longa distância, aumentando as chances de resolução do problema de “balas perdidas”.

A observação visível será realizada através da irradiação com uma luz UV do corante fluorescente presente no artefato marcado, o qual permite a visualização de cores diferentes pela adição de diferentes solventes orgânicos, associados a uma mistura de substâncias não fluorescentes (“buquê”). Utilizando técnicas instrumentais modernas será possível identificar cada unidade das forças de segurança e defesa, alcançando níveis de identificações detalhadas inclusive para cidadãos comuns, detentores de licença de porte de armas ou não e usuários ilegais de armas de fogo.

O uso da munição marcada permitirá:
  1. Identificar o local de onde foi efetuado o disparo;
  2. Identificar o autor do disparo bem como aqueles posicionados nas proximidades;
  3. Verificar os pontos onde o projétil impactou, além dos obstáculos por onde transfixaram; além do ponto final de repouso;
  4. Combater a ação de fraudadores, capazes de construir munições com corantes fluorescentes disponibilizados comercialmente, portanto capazes de serem utilizados na marcação das pólvoras e projéteis;
  5. Facilitar o trabalho das corregedorias e das “blitzes” na apreensão de munições ilegais em armas de fogo, tendo em vista que a utilização de substâncias fluorescentes inorgânicas possibilita marcar o estojo e a cobertura do projétil. Esta tecnologia é única descrita no mundo que permite identificar um portador de munição marcada sem a necessidade de efetuar um disparo. Isto é possível, pois no processo de fabricação do estojo a liga Tonbak modificada é fundida acima de 1800 ºC, em seguida adicionam-se as substâncias fluorescentes inorgânicas, as quais irão marcar o estojo e o envoltório do projétil de chumbo na arma de fogo.

Consulte a Consultoria Tecnológica para maiores informações.

2011- PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 607, DE 2011, de autoria do Senador Marcelo Crivella. Marcação Química de Munições.
“Altera a Lei nº. 10.826, de 22 de dezembro de 2003, para tornar obrigatória a adição de marcadores químicos nas munições e seus insumos destinados a armas de fogo”.


2016- CÂMARA DOS DEPUTADOS, PROJETO DE LEI N.º 5.799, DE 2016, de autoria do Deputado Rômulo Gouveia.
Inclui um § 5º no art. 23, da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, para tornar obrigatória a adição de marcadores químicos nas munições comercializadas no Brasil.


2016- PROJETO DE LEI Nº 1889/2016 de autoria do Deputado Estadual Marcelo Freixo, EMENTA:
Dispõe sobre a marcação química de munição para as forças de segurança no estado do Rio de Janeiro.